sábado, 27 de outubro de 2012

Decidi acreditar.


Estava na porta da sala conversando com uma amiga, na dúvida sobre um trabalho:  será que eu fiz o trabalho errado? Ou foi você? Ou nenhuma das duas? De repente lá vem  alguém.  A amiga se afasta, e ela, vendo que o espaço  dado para passagem era suficiente, permaneceu em seu lugar.

- Licença, disse a voz. Ela então se afastou e como num passe de mágica, ao ouvir sua voz, o coração acelerou. Ficou desnorteada, poucos segundo após, o perdeu de vista.Muito pouco deu para notar de suas características. Mas de relance, percebeu ser aquele moço, parecido com alguém com quem havia sonhado sem nunca ter visto. Até as roupas eram semelhantes.


Poucas horas antes, havia pensado em deixar pra lá o sonho. Deve ter sido só um desvaneio, como dissera uma amiga. Ou não. – Eu acredito em sonhos, disse ela. Decidiu acreditar no fantasioso, no antes, irreal, mas que agora, começava a deixar de ser apenas um sonho.

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